Quem um dia decifrará
a agonia quase irônica
que torna solitária
a alma do poeta
numa indigente?
Quem se fará de idiota ou sábio
para explicar
sequer uma virgula
na dor plural do poeta?
Quem decifrará a alma
que por demais rarefeita do poeta
quase não existe mais
fragmentou-se,é várias talvez?
Quem compreenderá a dor
essa que o poeta não inventou
mas que nas madrugadas
faz ele chorar desconsolado?
Luiz Nazcimentto
10/06/2003
Nenhum comentário:
Postar um comentário